e porque tinha tempo não parei.
fui ao cinema:
O cavaleiro das trevas
um filme onde o vilão brilha mais do que o herói...
um brilho estranho é certo, o raiar da loucura e da violência gratuita,
sem leis, sem limites, pelo puro prazer do caos...
assustador portanto.
a reflectir dos outros o lado mais frágil,
a alimentar-lhes as dúvidas e as limitações...
somos capazes de viver os nossos princípios até às últimas consequências?
um brilho estranho é certo, o raiar da loucura e da violência gratuita,
sem leis, sem limites, pelo puro prazer do caos...
assustador portanto.
a reflectir dos outros o lado mais frágil,
a alimentar-lhes as dúvidas e as limitações...
somos capazes de viver os nossos princípios até às últimas consequências?
imagem retirada daqui
fui ao teatro:
Platónov
4h dentro de uma sala, mas não senti o tempo passar.
uma peça sem heróis, o retrato de uma sociedade decadente.
um homem no centro da história
que se deixa arrastar na sua própria pele,
preso nas suas teias e nas suas relações...
pela inacção vai-se corrompendo e vai corrompendo tudo e todos.
porque ser livre implica fazer opções, Platónov, o homem, não se liberta nunca,
nem liberta ninguém.
uma peça sem heróis, o retrato de uma sociedade decadente.
um homem no centro da história
que se deixa arrastar na sua própria pele,
preso nas suas teias e nas suas relações...
pela inacção vai-se corrompendo e vai corrompendo tudo e todos.
porque ser livre implica fazer opções, Platónov, o homem, não se liberta nunca,
nem liberta ninguém.
imagem retirada daqui
fui a um concerto:
Herbie Hancock e convidados
alguns dos convidados iluminaram mais que o anfitrião.
ouvir jazz no meio de uma multidão,
não é coisa que procure muito, aconteceu.
felizmente quando fecho os olhos
estou sozinha
estou só a ouvir com o corpo inteiro,
e ouvir é não pensar.
ouvir jazz no meio de uma multidão,
não é coisa que procure muito, aconteceu.
felizmente quando fecho os olhos
estou sozinha
estou só a ouvir com o corpo inteiro,
e ouvir é não pensar.
imagem retirada daqui
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