tudo o que não foi,
tudo o que sonhei,
mas não realizei,
tudo o que deixei
(e tudo o que me deixaste),
tudo o que não escolhi,
tudo o que não vivi,
tudo o que não me rasguei,
mas me assalta inesperadamente
quando o tempo se esquece de passar,
de tudo isso me liberto,
de todas essas memórias virtuais,
que inventei para mim,
(ou para nós)
e que me pré-ocupam internamente...
liberto-me de todo o desgaste inútil,
e deixo a cada dia o devido valor
e o proporcional trabalho,
não mais.
a cada dia o seu início
e o seu fim,
a cada dia uma esperança que não me pertencendo me atravessa,
a cada um o amor (e a dedicação) que não nascendo em mim, me ultrapassa.
26 dezembro, 2006
re-inventando o horizonte
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