os nossos pré-conceitos afectam de forma determinante a atitude que temos perante os desconhecidos, se sorrimos ou não, se somos mais ou menos pacientes, se somos mais ou menos sinceros, ou melhor, mais ou menos parecidos com o que somos realmente.
as nossas experiências anteriores com as pessoas afectam a forma como as tratamos da segunda, da terceira, da décima e da milésima vez porque é muito difícil ultrapassar diferenças e mágoas prévias para arriscar ser gratuito e olhar com um olhar renovado uma e outra vez.
por último, a nossa opinião em relação a nós próprios, a nossa auto-estima, aquilo que achamos, mais ou menos conscientemente, que merecemos (ou não) reflecte-se a todo o momento nas nossas opções e acções em relação aos outros (como uma espécie de profecia que se auto-realiza). quantas vezes nos desvalorizamos silenciosamente, quantas vezes esquecemos que o valor intrínseco de cada um é completamente independente das qualidades e dos defeitos, do QI, das aparências, ...
eu que me reconheço como num espelho em todas estas armadilhas (dos pré-conceitos à auto-desvalorização) fico a pensar: como seriam as nossas relações se nos libertássemos de todas estas correntes?
1 comentário:
E como acção gera reacção e não acção gera não reacção vamos ficando perdidos entre os desejos e o arriscar torná-los realidade, ou não...
Eu cada vez mais acredito que mais vale arrepender-me por ter mergulhado, do que ter dúvida de que podia ter mergulhado. Talvez por isso me considerem muito dada que nada tem a ver com ser oferecida, embora seja mais um preconceito que acabo por me expor, mas isso mais tarde ou mais cedo descobrem a verdade.
Carpe Diem
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