este é o dia seguinte.
por isso convivem em mim dois sentimentos contrastantes. a satisfação pelo trabalho realizado. e um certo vazio, difícil de explicar... (saudades já de algo que terminou? ou a difícil tarefa de me re-equilibrar depois de ter exigido tanto de tudo, e de todos e de mim.)
às vezes penso que outra forma de viver e de trabalhar deve ser possível, eu é que ainda não a descobri, por isso gasto-me assim, na primeira pessoa do singular, no presente do indicativo. por isso às vezes o medo. porque entregar (me) assim é arriscado.
damos e recebemos, mas onde estamos? se estivermos só no que damos, arriscamos ficar sem nada? ou damos sem medo e em liberdade porque o fazemos a partir do centro, do núcleo duro daquilo que somos e daquilo em que acreditamos? e não tememos esvaziar-nos porque sabemos que o amor não se gasta nem se divide, antes se multiplica nas mãos de quem o dá.
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