02 setembro, 2008

os últimos dias


aqui onde o tempo não passa
eu sou
esta sede de encontro e distância,
eu sou
a memória da esperança,
eu vou
voltar ao zero, ao princípio, ao silêncio,
apagando todas as marcas
que me deixaram na pele.
eu principio
e ninguém me procura as asas
(não sabem).
eu quero, ser
terra de ninguém.
esse instante suspenso numa gota de orvalho
antes de cair


1 comentário:

Anónimo disse...

lindo cheio de emoção