quando não te vejo é que não te esqueço,
quando não me falas é que não me calo,
quando não me tocas é que te desejo,
e neste desencontro nada te subtrai,
só se multiplica a tua longa ausência.
quanto mais analiso a raiz do questão
mais me confundo e mais me convenço
da ausência de ciência nesta (in)consciência.
quanto mais verifico a insolução
mais me critico e mais me disperso,
mais te encontro e mais me afasto da razão.
esta (in)consciência ignora as leis da física
e da matemática e da linguagem e da gestão
e outras que tais...
mas eu não.
se a (in)consciência ignora todas as leis
eu ignoro a (in)consciência e outras que tais
e da tua presença me subtraio:
se te vejo mais depressa esqueço,
se me falas eu não te respondo,
e se me tocas não te quero mais.
09 março, 2011
(in)versão
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