o meu desejo mais profundo
(aquele que nem eu sei)
então a minha vontade seria igual à tua,
e a fidelidade ao essencial
e a nada mais do que isso
me libertaria.
à procura desse desejo podia correr o mundo,
perder caminhos,
perguntar aos sábios,
e aos artistas,
ler todos os livros, jornais, revistas,
fazer experiências,
analisar hipóteses,
destilar pensamentos,
recolher elementos no seu estado mais puro,
deduzir fórmulas,
fazer cálculos,
reduzir os desejos aos mínimos múltiplos comuns,
maximizar rendimentos e eficiências,
efectuar simulações teóricas,
desprezar erros sistemáticos
corrigir erros fortuitos,
aplicar tratamentos estatísticos...
...
ou então, podia simplesmente parar.