Hoje uma sexta-feira diferente porque mais parecida com os outros dias. como o curso de catálise começa às 11h podia ter aproveitado para dormir até mais tarde, mas chego ao lab. à hora do costume para ainda fazer umas "coisinhas" antes de entrar nesse outro mundo. No comboio leio o livro do costume, continuo a viagem ao interior do mundo das personagens. No caminho os meus pés ressentem-se da sola dura das sandálias, mas sabe-me bem o ar frio nos pés (pela primeira vez este ano) e é como se os meus pés descobrissem hoje o caminho que eu já conheço há muito mas eles não. No caminho caras que já conheço e outras novas e em cada uma adivinho os pequenos grandes desafios deste novo dia, naquela criança, naquela professora, naquele pai, naquele jovem, naquele velho. Em cada um pressinto as suas "pequenas" dores, os seus grandes amores, os seus medos assustadores. Cada um vibrando a uma diferente frequência a promessa deste novo dia, cada um contribuindo para o silencioso ruído da rede humana da cidade, como se não se tocassem, como se não se vissem, como se não chorassem as mesmas lágrimas às vezes.
Hoje um novo dia, com as suas chegadas e partidas, as suas conquintas e derrotas, as suas tristezas e alegrias.
Façam deste dia, um bom dia. Como dizia um amigo no outro dia, à partida os acontecimentos são nulos, tudo depende do que fazemos com eles...
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