23 maio, 2006

"«Todo Fluye», dijo Heráclito. Todo está en movimiento y nada dura eternamente. Por eso no podemos «descender dos veces al mismo río», pues cuando desciendo al río por segunda vez, ni yo ni el río somos los mismos."

El mundo de Sofía, Jostein Gaarder

até as esperas, momentos em que aparentemente paramos (às vezes
porque precisamos, às vezes porque não sabemos o que fazer,
às vezes porque os outros precisam e nos afastamos
lentamente até existir ar suficiente entre nós
para podermos ambos respirar) são
momentos de movimento,
lento movimento
do tempo
que
passa
sem cessar.
Parar para aprender
a estar em silêncio. Parar para
deixar passar as nuvens e voltar a ver claro.
Parar para olhar o sofrimento de frente e procurar
nele um caminho de renovação. Parar para crescer por dentro.
Parar para me tornar um mundo melhor para alguém.

Parar dificilmente será estar parado...
no fim, nem eu nem o rio seremos os mesmos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Até no design do poema, yu me surpreendes!!
;) ;)

Daisy