Ontem finalmente me decidi a podar o meu bonsai...
(Não tirei fotografias antes e depois, ou seja, esta imagem não é do meu bonsai...)
A questão é: não sei como podar um bonsai. Deduzi que devia tentar orientar o crescimento dos ramos preservando uma imagem global que me parecesse natural. Não sei se o que fiz está bem ou se está mal, mas se a árvore morrer entretanto acho que vou ter a minha resposta. Se ela sobreviver fico na mesma: não sei se foi porque eu podei bem, ou se foi o bonsai que resistiu à agressão por teimosia. (uma coisa é certa, o bonsai está a durar mais tempo do que todos os peixes que me ofereceram antes dele)
Segundo me lembro do que já li, os ramos do bonsai não devem cruzar-se uns com os outros, devem ter espaço para crescer de forma confortável. Depois há aquela questão do tronco fazer um S... mas isso está nitidamente fora do meu alcance!
É difícil cortar ramos, nunca sabemos se estamos a fazer a opção certa; é didícil cortar com o supérfluo e deixar só o que é essencial, embora depois de cortar pareça óbvio que viver com menos nos dá mais liberdade de movimento e até de pensamento. É difícil dizer não, quando se é constantemente bombardeado com opções, necessidades, imposições. É difícil resistir e manter a velocidade escolhida quando a toda a volta o mundo se movimenta ao dobro da velocidade, incitando ao passar: faz mais isto e mais aquilo, olha esta oportunidade, vira ali, corre acolá.
[imagem daqui]
(Não tirei fotografias antes e depois, ou seja, esta imagem não é do meu bonsai...)
A questão é: não sei como podar um bonsai. Deduzi que devia tentar orientar o crescimento dos ramos preservando uma imagem global que me parecesse natural. Não sei se o que fiz está bem ou se está mal, mas se a árvore morrer entretanto acho que vou ter a minha resposta. Se ela sobreviver fico na mesma: não sei se foi porque eu podei bem, ou se foi o bonsai que resistiu à agressão por teimosia. (uma coisa é certa, o bonsai está a durar mais tempo do que todos os peixes que me ofereceram antes dele)
Segundo me lembro do que já li, os ramos do bonsai não devem cruzar-se uns com os outros, devem ter espaço para crescer de forma confortável. Depois há aquela questão do tronco fazer um S... mas isso está nitidamente fora do meu alcance!
É difícil cortar ramos, nunca sabemos se estamos a fazer a opção certa; é didícil cortar com o supérfluo e deixar só o que é essencial, embora depois de cortar pareça óbvio que viver com menos nos dá mais liberdade de movimento e até de pensamento. É difícil dizer não, quando se é constantemente bombardeado com opções, necessidades, imposições. É difícil resistir e manter a velocidade escolhida quando a toda a volta o mundo se movimenta ao dobro da velocidade, incitando ao passar: faz mais isto e mais aquilo, olha esta oportunidade, vira ali, corre acolá.
[imagem daqui]