04 maio, 2006

a morte espreita-nos a cada esquina, tão certa como o facto de estarmos vivos, tão certa como respirar. "alguém morre de fome a cada 3 segundos" diziam no outro dia... uma frase impossível de racionalizar, mais ou menos como dizer que o universo é infinito e está em expansão... quantas vezes passaram 3 segundos desde que comecei a escrever? quantas vezes passaram 3 segundos desde que começaste a ler?
a maior parte do tempo nem nos lembramos dela, preenchemos o tempo com muitas pequenas coisas pouco importantes e deixamos outras tantas pequenas coisas às vezes mais importantes por fazer.
então de repente ela surge mais perto, efectiva ou apenas rondando... alguém mais ou menos conhecido, mais ou menos próximo... e torna tudo relativo, faz voltar questões que se tenta esquecer ou evitar...
será que o que faço me realiza? será que estou a fazer as escolhas certas? será que estou a dar importancia às coisas certas?
será que vale a pena correr tanto?
hoje está sol. talvez devesse sair mais cedo e andar a pé. talvez devesse increver-me no ioga ou em aulas de danças de salão. talvez devesse visitar alguém que não vejo há muito, ou escrever uma carta que ando a adiar. talvez devesse parar para pensar e mudar de direcção...
hoje não é cedo demais para mudar

2 comentários:

Anónimo disse...

¡Que “post” tan parecido conmigo!

Realmente es inevitable, al final nos vamos todos a morir….por eso (en mi opinión) es mejor vivir cada día lo mejor que podamos y aprender la lección.

Para responder a tus preguntas (y tantas otras) deberíamos todos leer libros como:
“Tuesdays with Morrie” de: Mitch Albom.
“The Monk who sold his Ferrari” de: Robin S. Sharma.

Tanta teoría!!! Es hora de ponerla en práctica. Nunca es tarde para comenzar de nuevo.



O yoga e as danças de salão, assim como as aulas de espanhol (e mais português para mim) é já a seguir! :-)

ÐDC

A menina das bolinhas disse...

O Anita!!! Tu és demais!!! Beijocas